Inevitável. Chegou o momento de passar a limpo algumas situações que tivemos que lidar, viver, conhecer, ultrapassar. E nesse período de fechamento de ano geralmente estamos mais propensos a fazer algumas avaliações sobre o desempenho que obtivemos sob um ponto de vista mais honesto de nós mesmos. Afinal de contas, cá entre nós, vivemos papeis e, algum momento, os vivemos do jeito que nos cabe, do jeito cai melhor.

Em geral, as pessoas fazem uma divisão entre o profissional e o pessoal. Há casos em que representam desta maneira: pessoal versus profissional. Não está de todo errado, mas é uma maneira limitada para se buscar absorver uma realidade tão complexa – como a que se apresenta. Prefiro compreender as pessoas sob o aspecto humanista e considero que quando “estamos”, “estamos” por inteiro. Em outras palavras, você é uma pessoa que age em diferentes ambientes, atende a diferentes papeis, mas é um só, um ser único. Não existe uma cisão ou estado emocional compartimentalizado que possa ser acessado como uma pasta do Windows. Somos sempre por inteiro.  

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Uma avaliação um pouco mais justa consigo mesmo parte de quem você é e vai em direção de como você desempenha seus papeis. Que papeis são esses, Jefferson? Papel de filho, de esposa, de aluno, de trabalhador, de amigo, amiga, pai, mãe e assim por diante. Agora, caso você tenha dificuldade em estabelecer quem é ou quem você é, combinaremos o seguinte: parta desse ponto – descubra quem você é. O nome disso é autoconhecimento. É a primeira competência emocional e talvez a mais importante justamente porque todas decorrem dela. Entre em contato com sua estrutura emocional interna e partir dela visualize de que forma você a tem externalizada – construída.

Outras competências emocionais são fundamentais e nos treinamentos que a SAGICON tem desenvolvido nas empresas elas são trabalhadas com profundidade. Mas nesse momento eu gostaria que você se dedicasse ao autoconhecimento. Aproveite o final de ano e invista algum tempo para saber um pouco mais sobre você mesmo. Talvez até seja importante buscar feedback. É através desse movimento de busca que edificaremos nosso 2019.

Outro dia li ou ouvi, não recordo bem, o seguinte aforismo: não será um profissional maravilhoso sendo uma pessoa horrível. É logicamente coerente com que estou buscando apontar, então concordo. Ser um bom profissional é um prolongamento de quem você é, ser um bom pai ou mãe também é um prolongamento. Desse modo, passe mais tempo buscando se conhecer, seja mais vigilante de si mesmo, pratique a autocrítica, busque maior congruência entre o que sente e o que pratica.

Para o próximo ano, conte com nossa equipe – colaboramos com o desenvolvimento de habilidades e competências, mas do jeito certo: desenvolvendo pessoas.

Jefferson Oliveira
Psicólogo da SAGICON
CRP 08/15345

 

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