O mundo corporativo nos presenteia com uma área reconhecidamente estimulante, desafiadora. Limites são transpostos dia após dia. Estratégias comportamentais brotam na mesma intensidade e velocidade. Cabe, no entanto, breve digressão: o feijão com arroz continua valendo.

Feijão com arroz é uma expressão que quase se define por si mesma – ela significa que o básico, o simples é o primordial para grandes realizações em qualquer área; é alicerce que toda casa precisa. Na área corporativa, no mundo do trabalho, o autoconhecimento é a ferramenta dos que se superam, dos que alcançam, dos que realizam.  

 

Autoconhecimento

O que significa, em síntese, autoconhecer-se? Basicamente significa três coisas.

Espera! Primeiro eu quero te advertir que esse assunto não se esgota aqui, é uma estratégia de reflexão que vai te incitar ao autoconhecimento, mas é apenas o primeiro passo dessa tarefa que é contínua. Dito isso, vamos às ações!

 

Ponto de partida

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Primeiro, dificilmente alguém vai chegar a algum lugar se não souber de que lugar está partindo. Esse é o pressuposto inicial. Quero dizer que é necessário RECONHECER SEUS LIMITES. E não há tarefa mágica que resolva essa questão. O caminho é sentar e começar a listar/refletir sobre medos, angústias, aflições, crenças que te limitam, comportamentos que não funcionam, as possíveis derrotas que já teve, projetos que desistiu e agora tem medo de enfrentar. Listar essas coisas significa tentar se localizar no mundo, pode te ajudar a ter uma visão mais aproximada e real dos seus desafios pessoais – por isso, seja autocrítico. Uma outra ação que pode te beneficiar nesse primeiro passo é buscar FEEDBACK.

 

Realizações

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Em segundo lugar, consciente de suas limitações, psicológicas e comportamentais – tudo que conseguiu listar por si mesmo, cabe DESTACAR SUAS REALIZAÇÕES. Novamente, não há muita inovação. Trata-se de um exercício de consciência que você mesmo pode realizar se questionando: Tenho conquistas? Tenho qualidades? Virtudes? Já realizei algo? Alcancei metas? Cumpri o estipulado? Quais são minhas superações? Já coloquei algum projeto em prática? Nesse segundo momento, é necessário que seja menos crítico e olhe para todas as realizações, inclusive aquelas bem pequenas – mas que te custaram tempo, energia, dedicação e planejamento.

Bem, já foram 2 ações. Primeiro, você compreendeu que é necessário tomar consciência do ponto de partida, ou seja, que limites estão te esperando, de onde está partindo. No segundo momento, observe que é necessário um pouco de otimismo com relação a si mesmo e pensar nos seus feitos, por menor que eles possam ter sido – não seja duro consigo mesmo. Agora, o terceiro passo talvez seja o mais de desafiador.  

 

Limites

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Olhe para os limites que conseguiu listar com esse exercício, se conecte a eles. Sinta quão reais ou irreais eles são. Veja eles te paralisam ou se instigam você a desafiá-los novamente. Agora olhe para suas conquistas e qualidades. Há alguma força em você? Você desenvolveu alguma ferramenta para lidar com as dificuldades que te foram colocadas? Faça uma breve comparação entre seus limites e suas qualidades… Pode ser que após essa análise você chegue a duas conclusões (pode haver mais, mas duas principalmente):

 

  1. Você tem alguns anseios que requisitam que você busque suporte para desenvolver habilidades emocionais ou inteligência emocional;
  2. Você é alguém resiliente, com energia sobrando e precisa investir no seu potencial criativo. Para ambas as conclusões existem estratégias.

 

Jefferson Oliveira, Psicólogo Sagicon

 

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