– Abra essa porta!

– Não vou abrir

– Então vou soprar, vou soprar, vou soprar até derrubaaaaar a sua casa!

 

Disse o lobo na história dos três porquinhos. 

Um porquinho construiu sua casa com palha, outro porquinho construiu sua casa com madeira e o último porquinho construiu sua casa com tijolos, e conseguiu salvar seus irmãos que tiveram suas casas derrubadas pelo lobo mau.

 

Mas quem tem medo do CHEFE mau?

Muita gente.

As várias personalidades de colaboradores constroem suas perspectivas em palha, em madeira ou tijolos. E onde entra a gestão nesse conto?

 

A gestão entra em deixar de ser o chefe mau. 

Os tempos mudaram caro líder, já disse uma matéria em O Futuro das Coisas: “Não adianta ser um profissional incrível e um péssimo ser humano”, as duas coisas caminham juntas.

 

 

Construir pontes com uma escuta assertiva, reconhecer e desafiar sua equipe tem ótimas consequências como respeito, engajamento e resultados. A sociedade está mais consciente. E os gestores também precisam acompanhar essa demanda, para não perder pessoas e sim firmá-las em tijolos de confiança.

 

Segundo uma pesquisa da Deloitte – Global Human Capital Trends 2020:

85% dos entrevistados afirmaram que o futuro do trabalho gera desafios éticos, mas só 27% afirmaram ter em suas empresas líderes e políticas capazes de gerenciar deste modo.

 

Isso significa que temos um grande desafio pela frente: humanizar o lobo mau ressignificando. 

Não é uma jornada fácil, reaprender, mas vale muito a pena.

Quando trabalhamos COM pessoas e EM pessoas de maneira mais acolhedora, acertamos no humano que é motivado a atingir números, e não num número que precisa atingir outro número.

 

Pessoas não são números, e o lobo pode ser legal, inclusive quando usa uma ferramenta fundamental que complementa a gestão como o temido FEEDBACK – quem nunca passou pela “salinha” de conversa individual com o gestor lobo mau, doido pra derrubar uma casa que já é por natureza insegura e reativa a críticas?

 

Uma boa notícia é que o feedback pode ser legal também, pode não, deve. NÃO É CRÍTICA NEM ELOGIO, é o meio do caminho para se chegar ao autoconhecimento e a partir daí gerar um movimento de crescimento e desenvolvimento. É o complemento da gestão, faz parte do corpo a corpo, é estar próximo das pessoas e trabalhar a relação entendendo cada perfil e agindo de forma situacional e flexível, é estar aberto a também receber do outro e até mesmo perceber se aquele apontamento não foi reativo ao seu próprio comportamento. DAR FEEDBACK É TAMBÉM RECEBER.

 

 

Esteja pronto para se movimentar se preciso, é impossível se perceber de verdade sem saber o resultado das ações que vem de si próprio, porque quando nos relacionamos nos percebemos e assim mudamos o que tem que mudar.

 

Esteja atento também se é o momento certo para essa “salinha”, afinal muitos já foram magoados e traumatizados com ela. Se a intenção não for para gerar crescimento, melhor não fazer e esperar o feeling para o tempo certo, flexibilidade que chama né? 

 

Caso você queira saber mais sobre FEEDBACK dá uma espiada sobre ele aqui : 

GESTÃO DE PESSOAS 3 – Feedback

 

Na Sagicon também abordamos esses passos no trabalho de aconselhamento profissional com o

PDI – Plano de Desenvolvimento Individual.

 

 

Conheça nossas redes entre no nosso site e aproveite as melhores ferramentas para desenvolver uma  boa gestão. 

 

Vamos parar de assoprar e começar a construir? Bora liderar então!

 

Fonte de dados :

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@ofuturodascoisas