Uma pesquisa da McKinsey&Company apontou que os executivos não estão ouvindo seu pessoal o suficiente, e por isso as empresas, estão e serão abandonadas por um número record de pessoas que estão pedindo demissão mesmo que não tenham outro trabalho em vista.
A Grande Evasão assombra e também é real.
Como a atração pode ser um escudo para conter a evasão?
McKinsey: “Nossa pesquisa ressalta as várias maneiras pelas quais a pandemia mudou irrevogavelmente o que as pessoas esperam do trabalho. E esse cenário continuará mudando agora que as empresas vêm experimentando novas abordagens de trabalho híbrido. Se você é um CEO ou membro da equipe de liderança, a melhor coisa que pode fazer é dar uma pausa e refletir sobre o que fará em seguida. Políticas impositivas de retorno ao escritório ou outras *medidas presunçosas* vindas de cima – por mais bem-intencionadas que sejam – provavelmente terão consequências desafiadoras”.
E o que seria esse escudo de ATRAÇÃO que pode impedir esse ataque de abandono?
McKinsey: “Se os últimos 18 meses nos ensinaram algo, é que os funcionários anseiam pela valorização dos aspectos humanos do trabalho. Eles se sentem cansados e muitos estão desmotivados”.
Os dados da pesquisa foram aplicados em outubro de 2021 nos EUA, e dentre as queixas identificadas as principais são :
- Senso de propósito renovado e revisado no trabalho;
- Conexões sociais e interpessoais com seus colegas e gerentes;
- Senso de identidade compartilhada;
- Se sentir valorizados pela organização e por seus superiores;
- Interações significativas – mesmo que não sejam presenciais – e não meras transações.
E sim, todos querem o básico: salários, benefícios e vantagens financeiras, mas mais do que isso, querem a validação como pessoa através do senso de pertencimento humano no ambiente de trabalho, seja presencial, híbrido ou on-line.
O artigo também aponta que se a empresa não é atualizada em fazer da “coisa principal a coisa principal” ele sente que está retrocedendo, então se a organização não trabalha com formato híbrido, não tem tecnologias avançadas , não oferece programas produtivos, ao longo tempo esse relacionamento passa a ser cansativo e não atrativo para continuidade dos funcionários.
A parte presunçosa dos executivos, que a pesquisa se refere, é exemplificada principalmente quando há pedido de demissão e a contraproposta é um aumento de salário, o que ocasiona ainda mais o questionamento interior de validação e pertencimento como: então o que atrai o colaborador é só pagamento? Se for, essa pessoa então vai ter que sair.
A desistência já é praticamente certa, seja em 6 meses, um ano, ou mais.
Mackenzie:
“Por não compreenderem do que seus funcionários estão fugindo e para onde poderão gravitar, os líderes das empresas colocam a própria organização em risco”.
Para refletir:
Ao avaliar a situação, faça as seguintes perguntas:
- Nós acolhemos líderes tóxicos?
- Temos as pessoas certas nos lugares certos (especialmente gerentes)?
- Até que ponto a cultura da empresa era forte antes da pandemia?
- Nosso ambiente de trabalho é transacional?
- Nossos benefícios estão alinhados com as prioridades dos funcionários?
- Os funcionários desejam planos de carreira e oportunidades de desenvolvimento. Podemos lhes oferecer isso?
- Como estamos construindo um senso de comunidade?
SE VOCÊ LÍDER lembrar que:
- A Grande Evasão é real, continuará e talvez piore antes de melhorar;
- Que esse momento singular representa uma grande oportunidade de abrir os ouvidos e aprender a realizar as mudanças que os funcionários desejam;
- Que você deve agir de forma assertiva focando primeiro nos aspectos relacionais do trabalho dos quais as pessoas mais sentem falta;
- E, principalmente, compreender por que os funcionários estão indo embora, poderá evitar a Sirene de evasão interior de cada um e transformar esse abandono em pertencimento. Salvando assim, o relacionamento a longo prazo com a vantagem de transformar esse lugar em mais maduro, saudável e valioso para se administrar.
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